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Campanha na rua. Como está a sua?


Quem acompanha um pouco mais de perto a construção de campanhas eleitorais já aprendeu que é fundamental a uma candidatura que se pretenda vencedora, ter sua macro organização feita pelo menos um ano antes da eleição.


Neste ano, em razão de mais um combo de alterações legislativas, muitas pré-candidaturas seguraram suas estruturações para ter mais clareza dos cenarios, especialmente ante o dispositivo da constituição das Federações Partidárias e os arranjos e impactos vindos daí. Além, é claro, da já conhecida janela de migração partidária.


Agora, faltando pouco mais de cinco meses para o dia da eleição, não há mais tempo para observação de cenários. As pré-candidaturas precisam acelarar o passo. Ou as chances para furar o bloqueio das super estruturas pensadas na lógica de manutenção de quem já está no poder se farão instransponíveis.


Para além das definições políticas que possam assegurar condições de competitividade às campanhas, pré-candidaturas precisam avançar com seus planejamentos estratégicos - pelos quais estabelecerão todo o norte de atuação no que resta de pré-campanha, com a construção de reputação, dando-se a conhecer e reconhecer pelo eleitorado potencial que será base para a atuação de rua e digital na bsuca pela conquista de votos.


Neste sentido, um estudo profundo, sobre a candidatura, é base fundamental à construção do planejamento, devendo-se considerar:

  1. Tempo de qualidade para fazer o que chamamos definição do perfil da candidatura. Aqui também entra o diagnóstico e análise SWOT;

  2. Estabelecer um cronograma de ações. É importante definir a presença digital da campanha - como ela se dará, linha editorial, identidade visual, estudo de públicos, produção de conteúdo - e como ela se conectará com as frentes ações de mobilização on e offline.

Fui bastante econômica e mesmo assim, apenas nos dois pontos acima, muito provavelmente estão concentradas as demandas às quais candidaturas necessitam colocar todo o foco neste momento. E de lá também sairão as bases para torná-las exitosas.

Lembre-se: uma eleição parte da profusão de nomes, informações e descrédito profundo da população sobre a política e desconfiança quase completa acerca das pessoas que se apresentam como candidatas. Ainda dá tempo de construir uma candidatura competitiva. Mas é preciso não perder mais nenhuma segundo e trabalhar estrategicamente com dados e informações para alcançar as mentes e corações do eleitorado.




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